“Um grupo de alentejanos, unidos no mesmo sentimento de progresso social, resolveram lançar as bases de formação de uma companhia de seguros, com sede social em Évora.
Nascida no coração do Alentejo, visa principalmente, a servir, sob os princípios da previdência, a vasta e rica província de que esta cidade é a capital, dotando-a, a um tempo, com mais um factor que muito pode importar ao desenvolvimento económico-financeiro; todavia, a sua procurará expandir-se, gradualmente, a todo o território português, como uma afirmação do espírito de iniciativa e perseverança da nossa região.
A lavoura, o comércio, a indústria, enfim, todos quantos queiram, avisadamente, garantir os seus haveres e o seu esforço laborioso, nela encontrarão, quando efectivado, por completo, o plano delineado, os mais amplos e idóneos meios de defesa. Pensa-se em dar-lhe a denominação da “Pátria, Sociedade Alentejana de Seguros”, associando assim à ideia utilitária o entranhado amor ao torrão em que nascemos;”
Assim o Dr. Manuel Gomes Fradinho começou a ler o projeto de circular de A Pátria, em 24 de Agosto de 1915..
in livro: “Mundial Confiança 1913-1988”