O naufrágio do “Titanic” está na memória de todos nós, pela história, pelas conversas, pelos filmes.
A tragédia do célebre navio, esse gigante “inafundável” dos mares, colidiu com um iceberg, na sua viagem inaugural, de Southampton (Inglaterra) para New York (EUA), onde faleceram 1.523 pessoas.
Considerado um navio épico, esplendor da técnica da engenharia naval, majestoso e imponente, com uma decoração inspirada num hotel que estava na moda, “o Ritz”, tinha 269 metros de comprimento e foi por erro de navegação e falha humana que, naquela madrugada de nevoeiro, se deu a tragédia, partindo-se ao meio e sucumbindo no Atlântico a 3.800 metros de profundidade.
A bordo, viajavam 4 portugueses, três agricultores madeirenses e um jovem comerciante, natural de Loulé, que embarcaram em Inglaterra para emigrarem para a América.
Os seguros do Transatlântico e os enormes valores que transportava foram assegurados por várias companhias: inglesas (nomeadamente a Lloyd´s of London), francesas, alemãs (Allianz), japonesas e americanas. A companhia proprietária do Titanic garantiu a diferença de 7,5 milhões de dólares americanos para os 5 milhões garantidos pelas seguradoras.
Noticiou-se muito que as altas indemnizações foram totalmente pagas, logo 30 dias após o naufrágio, atingindo 2,9 mil milhões de dólares.
Curiosamente, pela primeira vez na história dos seguros, foi pago o valor de um carro que se afundou, marca Renault, no valor de 5000 dólares, por reclamação do passageiro sobrevivente, William Carter.