Em várias fases, a pneumónica – também conhecida por gripe espanhola – matou em Portugal mais de 60 mil portugueses, principalmente jovens.
A pneumónica apanhou as autoridades sanitárias desprevenidas, até porque ainda se desconhecia a existência do vírus, e Portugal não escapou ao surto quando, no final de maio de 1918, surge o primeiro caso em Vila Viçosa. Rápidamente o contágio se propaga pelo país, de sul para norte.
Os mortos portugueses são uma ínfima parte dos mais de 20 milhões de vítimas em todo o mundo – embora existam estimativas que apontam para números bem mais altos, mas é uma quantidade tão impressionante que pode ser considerada a mais alta para uma doença do género em Portugal.